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Evento Beneficente em prol do Instituto Ana Michelle Soares

VOCÊ PODE PARTICIPAR DE DUAS FORMAS:


PRESENCIALMENTE, EM SÃO PAULO

OU ASSISTIR ONLINE DA SUA CASA


QUERO ASSISTIR ONLINE

No modo de participação virtual você assiste o filme em casa pelo Netflix e acompanha a conversa transmitida no YouTube


PRESENCIAL ESGOTADO

Você pode participar on-line clicando no botão acima


1ª Cineclube Paliativo


Tom Almeida, presidente do Instituto Ana Michelle Soares e fundador do Movimento inFINITO, é quem conduz a noite. O público assistirá a um filme que aborda o impacto que o diagnóstico de uma doença grave tem na vida das pessoas e, na sequência, terá a oportunidade de ouvir e interagir com o Dr. Drauzio Varella, Dr. Joaquim Pinheiro, A.C. Camargo Cancer Center, Silvana Aquino, psico-oncologista paliativista e diretora do Instituto Ana Michelle Soares. Pacientes que fazem parte do staff Casa Lavanda também estão presentes.


A realização é do Instituto Ana Michelle Soares, com produção do Movimento inFINITO, com apoio do Quebrando o Tabu, do Portal Drauzio e do Reag Belas Artes. O patrocínio é do A.C. Camargo Cancer Center.


A arrecadação financeira dos ingressos será totalmente revertida para o projeto.




PROGRAMAÇÃO

19h00 - Credenciamento

19h30 - Abertura

19h40 - Apresentação Casa Lavanda Silvana Aquino

19h50 - Exibição do documentário

20h30 - Dinâmica

20h35 - Roda de conversas com Dr. Drauzio Varella, Dr. Joaquim Pinheiro (A.C.Camargo), Germaine Tillwitz e Tom Almeida

22h00 - Encerramento




QUERO PARTICIPAR PRESENCIALMENTE EM SP
QUERO ASSISTIR ONLINE


Está marcada para o dia 18 de junho a 1ª edição do Cineclube Paliativo. A iniciativa é do Instituto Ana Michelle Soares, que promove acolhimento para pacientes e a disseminação de informação sobre Cuidados Paliativos. Ana Michelle Soares foi jornalista, ativista pelo acesso aos Cuidados Paliativos e escritora (três livros pela Editora Sextante). AnaMi, como era conhecida, morreu em decorrência de um câncer em janeiro de 2023, aos 40 anos. Temos orgulho da parceria com o A.C. Camargo Cancer Center que acredita na nossa causa e patrocina este evento.


Para manutenção e ampliação do legado de AnaMi, o Instituto Ana Michelle Soares foi criado pouco tempo depois de sua morte e acaba de completar um ano. Com informação, acolhimento, aulas gratuitas, grupos de apoio ao luto, entre outras atividades para pacientes e familiares, o carro-chefe da entidade é um grupo online composto por 2.500 pacientes e familiares que estão atravessando uma doença grave. Carinhosamente chamada de “Casinha” pelos seus “moradores”, a Casa Lavanda quer crescer para ajudar ainda mais gente.


O ambiente foi organizado pela própria AnaMi durante a pandemia, em grupo no Facebook. Agora, o projeto é migra-lo para uma plataforma gratuita e descomplicada, para que milhares de outros pacientes e familiares sejam beneficiados. A 1º edição do Cineclube Paliativo tem como objetivo arrecadar fundos para que esse sonho se torne realidade.

PARA QUEM É ESTE EVENTO


PARTICIPE GRATUITAMENTE DA CASA LAVANDA

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2024: o ano dos Cuidados Paliativos no Brasil


Finalmente, após anos de trabalho, coroados com a luta popular da Frente PaliAtivistas junto aos órgãos governamentais responsáveis, os Cuidados Paliativos acabam de se tornar uma política pública no Brasil.


A Política Nacional de Cuidados Paliativos traz diretrizes e previsões orçamentárias para que, enfim, a gente se aproxime de ter o nosso direito a ser bem cuidado em caso de uma doença grave.


“Pensando em uma experiência mais digna e confortável para pacientes, familiares e cuidadores, o Ministério da Saúde lança a Política Nacional de Cuidados Paliativos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A expectativa é que 1,3 mil equipes sejam implantadas em todo o território nacional.”, diz a nota do Ministério da Saúde.



O que são Cuidados Paliativos?


Os Cuidados Paliativos ainda são frequentemente mal interpretados aqui no Brasil. Inclusive pelas equipes de saúde. O preconceito e a desinformação são parte do cenário que impede que cada vez mais brasileiros tenham acesso à abordagem. 

Os Cuidados Paliativos são um direito e devem ser cartas colocadas na mesa para que decisões sejam tomadas por pacientes, familiares e profissionais de saúde. E, ao contrário do que muitos pensam, não são só para estágios terminais de vida, embora também. Ainda que a cura seja - claro - desejável e possa, de fato, se concretizar. Cuidados Paliativos também não são poesia ou olhares complacentes. Falar em Cuidados Paliativos é falar em Direitos Humanos e de boas práticas em saúde. A formação demanda conhecimento técnico profundo de manejos como o da dor, por exemplo, estudos de bioética e tomadas de decisão, bem como competências de comunicação.    

A Organização Mundial da Saúde define que os Cuidados Paliativos são uma abordagem multidisciplinar que deve ser aplicada a partir do momento do diagnóstico de uma doença grave. Os Cuidados Paliativos não são “para morrer”: focam na qualidade de vida a partir do cenário desenhado para cada paciente. A ideia não é prolongar nem antecipar a morte. Porém, não raramente, o cuidado multidisciplinar acaba por aumentar a expectativa de vida da pessoa adoecida. Nem todo paciente em Cuidado Paliativo está internado, pelo contrário: muitos, mesmo quando têm um diagnóstico de doença incurável, estão vivendo de maneira funcional há 5, 10, 15 anos. Há vários casos aqui no Brasil.    

Os Cuidados Paliativos não excluem o tratamento convencional/ curativo. Muitas vezes, aliás, auxiliam na cura, pela abordagem multidisciplinar de cuidado. Pode, então, um paciente continuar o tratamento curativo e já estar em Cuidados Paliativos? Sim, inclusive é o recomendado. Porém, existe uma avaliação constante dos benefícios das intervenções com foco na cura. Pode existir um momento em que o tratamento, como quimioterapia, por exemplo, passe a prejudicar o paciente mais do que a própria doença.  

Os Cuidados Paliativos se dedicam à dor total do paciente. Ou seja: pretendem minimizar ou mesmo zerar todos os efeitos colaterais daquele diagnóstico e daquele momento. Amenizar náuseas e dores, por exemplo, mas também dores psicológicas, espirituais, sociais. 

Os Cuidados Paliativos focam na pessoa, não apenas na doença É comum que, erroneamente, o paciente seja reduzido ao seu diagnóstico ou à sua idade, por exemplo. Nos Cuidados Paliativos, não existe “o câncer de fígado do quarto 12”; existem Maria, José, João, Adriana, Dirce… cada um com as suas particularidades, preferências, gostos, crenças, formações familiares, leituras de mundo. Os profissionais de saúde devem ser, no bom sentido, uma página em branco diante dessas pessoas e seus amigos e parentes. A ideia é respeitar a biografia do paciente, sempre tendo como norte a autonomia e o protagonismo dele e da família.   


Nos Cuidados Paliativos, há uma horizontalização da equipe, menos foco no médico e mais distribuído entre todos os profissionais, como fisioterapeuta, psicólogo, terapeuta ocupacional, enfermeiro, fonoaudiólogo, nutricionista, assistente espiritual etc. E, principalmente, as vontades dos pacientes e familiares são soberanas. Cada uma dessas pecinhas da equipe cria um vínculo com aquele paciente e busca tratar todas as dores: a física, a emocional, a social, e tudo o que mais doer. Uma dedicação a um indivíduo singular. A ideia é garantir qualidade de vida, dignidade, durante a evolução da doença até o último suspiro. Não só para quem vai como também para quem fica. Em geral, o paciente em Cuidados Paliativos morre rodeado pelas pessoas que ama.  

 

PERGUNTAS FREQUENTES

Haverá certificado de participação?

Não teremos certificado!


O evento é só para pacientes?

Não! O Evento é para todos. Podem participar: pacientes, familiares, cuidadores, profissionais de saúde ou interessados (as) sobre o tema, todos que querem fazer parte da ampliação da Casa Lavanda.


Não sou de São Paulo, consigo assistir?

Sim, o evento será transmitido ao vivo via Youtube. Ao se inscrever na opção online, você receberá o link para assistir.


Como não perder nenhum aviso do evento?

Entrando no nosso grupo silenciado do WhatsApp após fazer a sua inscrição. Você também receberá e-mails com os avisos.

Haverá certificado de participação?

Sim, terá certificado!


O evento é só para pacientes?

Não! Todos podem participar: pacientes, familiares, cuidadores, profissionais de saúde ou curiosos (as) sobre o tema.


E se eu não puder assistir às aulas ao vivo?

Não se preocupe. As aulas ficarão gravadas e você poderá acessar sempre que quiser.


Como não perder nenhum aviso do evento?

Entrando no nosso grupo silenciado do WhatsApp após fazer a sua inscrição. Você também receberá e-mails com os avisos.

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